quinta-feira, maio 23, 2013

Relatório Anual da Amnistia Internacional 2013

A inação global em matéria de direitos humanos está a tornar o mundo mais perigoso para os refugiados e migrantes. É umas das principais mensagens da Amnistia Internacional (AI), que consta do Relatório Anual da organização relativo a 2012 e que foi hoje lançado em todo o mundo.

Para a organização sediada em Londres, e numa altura em que há 15 milhões de pessoas registadas como refugiados, os direitos das pessoas que fugiram de conflitos e de perseguições ou que migraram em busca de trabalho e de uma vida melhor para si e para as suas famílias não estão a ser respeitados. Já os governos são acusados de mostrarem mais interesse em proteger as fronteiras dos seus Estados, invocando a soberania nacional, do que os direitos dos seus cidadãos ou dos que aí procuram refúgio ou oportunidades.


A falta de capacidade para resolver estas situações está a criar uma “subclasse global”: “Demasiados governos cometem abusos de direitos humanos em nome do controlo da imigração, indo muito além das medidas legítimas de fiscalização fronteiriça”, considera Salil Shetty, secretário-geral da Amnistia Internacional, segundo o qual “essas medidas não afetam apenas quem foge de conflitos. Milhões de migrantes estão a ser empurrados para situações abusivas, incluindo trabalho forçado e abuso sexual, porque muitas das políticas anti-imigração conduzem a situações de exploração com total impunidade, alimentando-se de retóricas populistas que responsabilizam os refugiados e migrantes pelas dificuldades internas de cada país”, remata Shetty. De acordo com o Banco Mundial, as remessas de trabalhadores migrantes dos países em desenvolvimento são três vezes superiores à ajuda oficial ao desenvolvimento internacional. Contudo, a desproteção é total: depois de as pessoas partirem, os Estados de origem alegam que não têm quaisquer obrigações perante elas uma vez que já não se encontram no seu território. Por sua vez, os Estados de acolhimento alegam que estas pessoas não são seus cidadãos e por isso, não lhes reconhecem direitos.

De facto, em 2012 a comunidade global testemunhou uma série de situações que forçou grandes números de pessoas a procurarem segurança noutras zonas do seu país ou atravessando fronteiras. Da Coreia do Norte ao Mali, do Sudão à República Democrática do Congo, sem esquecer a Síria, muitos tiveram de deixar as suas casas em busca de segurança.



sexta-feira, maio 03, 2013

La desgracia de nacer mujer

No El País: "A Alfonsina Storni, en una entrevista, la presentaron como el hombre que había tenido la desgracia de nacer mujer. Sí, porque la poeta había crecido en una sociedad que no podía asimilar la libertad con la que vivía absolutamente todo: desde su literatura hasta su sexualidad, como artista y como mujer. [...]". (Texto completo)

quinta-feira, maio 02, 2013

Google desvenda mapa detalhado da Coreia do Norte

No Público: "A Google publicou um mapa actualizado da Coreia do Norte, país que era pouco mais do que uma zona branca na aplicação deste gigante de Internet. Agora, com a nova actualização, é possível identificar campos de internamento do regime e um centro de pesquisa nuclear. Fora da capital, continua a haver escassa informação. [...] Num relatório publicado em Maio de 2011, a Amnistia Internacional alertava para o aumento, desde há dez anos, do número e da dimensão desses campos. E estimava que houvesse por volta de 200 mil pessoas a viver nessas condições “atrozes”. No passado, a Google já tinha ajudado a descobrir a localização de alguns dos campos de internamento da Coreia do Norte, através do Google Earth, o serviço de imagens de satélite." (Texto integral)