quinta-feira, setembro 18, 2003
Luiz Sepúlveda diz que "feridas no Chile só saram quando for feita justiça"
Na LUSA: "Luis Sepúlveda manifestou-se, em Lisboa, esperançoso na possibilidade de um Chile democrático, "mas só depois de ter sido feita justiça, para que o país possa sarar as suas feridas". Na apresentação de "O General e o Juiz", uma colectânea de artigos publicados na imprensa internacional entre 1998 e 2000, que teve lugar terça-feira na Biblioteca-Museu República e Resistência, na capital portuguesa, o escritor chileno afirmou à Agência Lusa que, apesar de cultivar as lembranças através da escrita, esta "nunca poderá funcionar como catarse enquanto Pinochet não pagar pelos crimes que cometeu". O lançamento do livro, editado pela portuguesa Asa, e a passagem do autor por Portugal ocorrem 30 anos após o golpe de Estado de 11 de Setembro no Chile, ocasião em que Augusto Pinochet tomou o poder derrubando Salvador Allende, eleito democraticamente cerca de três anos antes. Augusto Pinochet, que encabeçou o golpe militar orquestrado pela CIA, é uma das figuras mais focadas no novo livro de Sepúlveda, cujo título, "O General e o Juiz", faz alusão também ao juiz espanhol Baltasar Garzón, que mandou deter o ex-ditador." [notícia completa]
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