terça-feira, março 09, 2004
Pressão popular faz os EUA desistirem da escola de repressores
Na Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (ADITAL): 08/03/04 - "Uma série de emendas elaboradas pela Comissão de Assuntos Internacionais do governo da Costa Rica fez com que os Estados Unidos renunciassem ao projeto de instalação da Academia Internacional para o Cumprimento da Ley (Ilea). O projeto da "escola de repressores" foi rechaçado pela sociedade civil organizada do país. Em um comunicado oficial, enviado pela Embaixada dos Estados Unidos, foram contestadas as emendas feitas pela Comissão de Assuntos Internacionais vinculada à Assembléia Legislativa. Como o governo costarricense não voltará atrás com as propostas, o governo estadunidense resolveu por um fim no projeto. De acordo com o comunicado, os oficiais que estariam aptos a entrar na escola deviam trabalhar para instituições também civis. Outro ponto é que cada país poderia decidir quais as pessoas que receberiam a capacitação e que tipo de capacitação seria usada. Com isso, a Costa Rica não teria o controle sobre a entrada de ninguém na escola, nem nos cursos que seriam ensinados. [...] A Comissão Costarricense de Direitos Humanos fez uma forte pressão contra o processo de instalação da Academia, citando como exemplo a conhecida Escola das Américas, com seus ensinamentos na prática de torturas. "De que direitos humanos ou processos democráticos pode falar um país de tradição de guerra, que formou, durante a Guerra Fria, mais de 60 mil latino-americanos na Escola das Américas?", questionou a organização." [notícia completa]
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