sexta-feira, abril 16, 2004

EUA violam direitos humanos na baía de Guantánamo

Na Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (ADITAL): "Estou enjaulado como um animal. Ninguém me perguntou se sou humano ou não". As palavras, divulgadas pela Amnistia Internacional, são de um ex-detido da baía de Guantánamo, base que os Estados Unidos mantêm em Cuba e onde estão detidos vários estrangeiros presos por motivos políticos, muitos sem direito à defesa. Ao concluir uma conferência de dois dias, no último final de semana, no Yemen, sobre a reclusão ilegal dos detidos de Guantánamo e de outros apreendidos na região do Golfo, depois do dia 11 de setembro de 2001, a Amnistia Internacional afirma que os governos devem deixar de acabar com os direitos que prometeram defender, se referindo, principalmente, aos EUA. "A situação da baía de Guantánamo é um grande escândalo de direitos humanos, que tem amplas repercussões em todo o mundo", declarou Javier Zúñiga, alto responsável da Amnistia Internacional. "Essa política promove um mundo em que as detenções arbitrárias e impossíveis de impugnar se convertem em aceitáveis." [notícia completa]

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