Genocídio no Ruanda forçou 100.000 crianças a tornarem-se chefes de família

Na LUSA: "Mais de 100.000 crianças são chefes de família no Ruanda porque os pais foram mortos durante o genocídio, morreram de Sida ou foram presos por crimes relacionados com as atrocidades cometidas, revelam dados da UNICEF. Em 1994, quando o genocídio chegou ao fim, o número de vítimas mortais atingia os 800.000, dos quais 300.000 crianças, enquanto 95.000 tinham ficado órfãs, acrescenta este organismo da ONU para a Infância, adiantando que a vida das crianças do Ruanda continua marcada pelos efeitos devastadores de "um conflito da inteira responsabilidade dos adultos". Ainda segundo os dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância, divulgados por ocasião do décimo aniversário do genocídio, que se assinala quarta-feira, 80 por cento das 200.000 mulheres, muitas delas sobreviventes de violações, que foram submetidas a testes do vírus da imunodeficiência adquirida (VIH) têm Sida." [notícia completa]