quinta-feira, maio 27, 2004
Pena de morte é ainda recurso comum
No Diário de Notícias: "Os Estados Unidos não foram o único país do mundo a utilizar o argumento da luta antiterrorista para práticas que atropelam direitos humanos. Reino Unido e Rússia recorreram às mesmas práticas, diz a Amnistia Internacional (AI). Nas suas referências à Grã-Bretanha, o relatório dá muito relevo às 500 pessoas detidas no país por «ligações ao terrorismo», das quais poucas acabaram condenadas. A AI está igualmente preocupada com os 14 suspeitos que se encontram em prisões de alta segurança e que, por serem estrangeiros, podem manter-se indefinidamente sob prisão sem serem acusados de um crime. Escapando à lógica deste conflito, há numerosos problemas em todo o mundo, referenciados pela AI, o mais grave dos quais será porventura o de Darfur, no Sudão. Segundo a organização de direitos humanos, a crise no Darfur já causou centenas de vítimas, na sua maioria civis, e 600 mil deslocados. Além deste conflito, têm sido registados incidentes entre rebeldes e forças governamentais sudanesas, no Sul do país, apesar da hipótese de um cessar-fogo entre as duas partes. O relatório da Amnistia faz também duras críticas à pena de morte, prática frequente em países asiáticos. Só no Paquistão há 5700 condenados à espera de execução. Em 2003, o Vietname condenou 103 pessoas, das quais 64 foram executadas. Singapura, que tem a mais elevada taxa mundial de penas capitais por cem mil habitantes, executou mais de 400 pessoas desde 1991. A China condenou 1600 prisioneiros e executou mais de 700, mas a Amnistia afirma que os números podem ser bem mais graves." [notícia completa]
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