segunda-feira, junho 28, 2004

AI pede clarificação do destino dos prisioneiros iraquianos

No Diário Digital: "A Amnistia Internacional (AI) advertiu esta segunda-feira, após a transferência de poderes no Iraque, de que ainda continuam por resolver muitas questões graves dos Direitos Humanos dos prisioneiros iraquianos. A organização quer que seja clarificado o destino provável dos milhares de prisioneiros e detidos actualmente no país e que se determine a função, a responsabilidade e a rendição de contas da força multinacional. Num relatório publicado com o título «Iraque: Direitos Humanos, vital a protecção e a promoção no período transitório», a Amnistia Internacional insta todas as partes que desempenham algum papel no Iraque e que não se pronunciem claramente sobre o respeito do direito internacional. «É fundamental que se delimitem claramente as responsabilidades e a rendição de conta sobre todos os que continuem detidos», afirma a organização. «Isto é essencial devido ao vergonhoso tratamento que receberam os detidos em Abu Ghraib e de que nem as forças norte-americanas nem as britânicas que operam no Iraque cumpriram com a sua obrigação, em virtude das Convenções de Genebra, de proteger os detidos e os cibernautas frente à tortura e maus tratos», acrescenta a AI. Mesmo assim, a organização pede que se responda «plenamente a todas as pessoas que estão detidas» e adverte de que «não devem haver mais detidos fantasmas»." [notícia completa]

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