segunda-feira, julho 12, 2004

Magrebinos Atacaram Francesa por Pensarem Que Era Judia

No PÚBLICO: "Um dia depois de o Presidente Jacques Chirac ter denunciado o crescimento da intolerância racial, um "gang" de rapazes de origem magrebina atacou uma jovem mulher que viajava de metro com uma criança. Os seis homens cortaram-lhe o cabelo e desenharam-lhe cruzes suásticas na barriga. O ataque ocorreu na manhã de sexta-feira, diante de vários outros passageiros, que se limitaram a obervar a cena. De acordo com os relatos da polícia, o "gang" abordou a mulher numa estação de metro que circulava para Norte de Paris, agarrando-a pela mochila. Remexeram-lhe a carteira e encontraram alguns documentos de identificação que indicavam que a mulher residia no 16º bairro da capital francesa. "Só há judeus nesse bairro", comentou um dos agressores. Pensando que a mulher de 23 anos era judia - o que a polícia acabou por negar - , os atacantes, que actuaram armados com facas, rasgaram-lhe a camisola e as calças. Depois, munidos de canetas de feltro, desenharam-lhe suásticas na barriga. A agressão terminou com os magrebinos a cortarem o cabelo à mulher, "para ficar de recordação". Os seis homens puseram-se em fuga, na posse de cartões bancários e de 200 euros. A criança, de treze meses, caiu do carrinho de bebé, mas não sofreu qualquer ferimento, assim como a mulher agredida. Nenhum dos restantes passageiros foi em auxílio da mulher, que apresentou queixa contra os agressores. Jacques Chirac manifestou-se espantado por ninguém ter ajudado a mulher atacada e pediu que os autores deste acto "odioso e vergonhoso" sejam encontrados, "julgados e condenados com toda a severidade". A reacção do ministro do Interior, Dominique de Villepin, foi em tudo idêntica: o governante pediu à polícia que apanhe os culpados "o mais depressa possível". [notícia completa]

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