Nações Unidas Defendem o Federalismo para Resolver Diversidade Cultural das Nações

No PÚBLICO: "Glorificar tradições herdadas ou considerar inevitável o choque de civilizações são erros que abafam o que é realmente necessário para garantir o desenvolvimento dos povos: a defesa da liberdade cultural de cada um, defende o relatório das Nações Unidas sobre desenvolvimento humano, ontem divulgado. Este ano, a tónica foi para a "liberdade cultural num mundo diversificado", onde se analisam fenómenos como as migrações ou os movimentos para a dominação cultural, que muito têm crescido na Europa. E se avançam soluções, como o federalismo assimétrico. O futuro dos xiitas e dos curdos no Iraque ou as línguas que a constituição afegã considera como as oficiais do Estado são apenas alguns exemplos dos dilemas que as sociedades actuais hoje enfrentam face à sua diversidade. E o certo é que este é um mundo diversificado: os quase 200 países do mundo contêm cerca de 5000 grupos étnicos. Dois terços têm pelo menos uma minoria substancial - um grupo étnico ou religioso que constitui pelo menos dez por cento da população. Para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), responsável pelo relatório, a resposta eficaz para esta situação é o respeito pelo direito das pessoas a manter a sua identidade étnica, linguística e religiosa através de políticas que reconheçam e protejam essas identidades." [notícia completa]