sexta-feira, julho 30, 2004
Nações Unidas votam hoje resolução contra o Sudão
No PÚBLICO: "O projecto de resolução relativo à situação em Darfur, no Sudão, que deverá ser hoje aprovado em Nova Iorque, foi suavizado para reunir o consenso dos 15 membros do Conselho de Segurança (CS) da ONU. Na sua quarta revisão em poucos dias, o texto deixou de referir explicitamente a palavra "sanções" contra o regime de Cartum. Estas continuam a estar previstas, mas torna-se assim mais difícil a sua aplicação. Se o Governo sudanês não controlar e desarmar as milícias árabes acusadas de limpeza étnica contra os negros de Darfur, o texto admite a possibilidade de a ONU recorrer ao artigo 41, da Carta das Nações Unidas, que prevê sanções económicas ou diplomáticas, mas exclui "o uso da força". O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deverá supervisionar periodicamente o cumprimento dessas medidas por parte do Governo do Sudão. Entre os sete países membros do CS que se opuseram abertamente à imposição de sanções - Paquistão, China, Rússia, Argélia, Angola, Filipinas e Brasil - há dois membros permanentes com poder de veto, Rússia e China, que mantêm fortes ligações com o Sudão. Na semana passada, a Rússia forneceu dois aviões MIG-29, concretizando um contrato de 2001, que prevê o fornecimento de mais dez aparelhos até ao final do ano. A China, que também coopera na área da Defesa, é um dos principais produtores de petróleo no Sudão (além da Malásia, Índia, França e Canadá)." [notícia completa]
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