terça-feira, agosto 03, 2004

Guatemala ainda vive o fantasma das ameaças a testemunhas de massacres

Na ADITAL: "Uma das testemunhas do massacre de Plan Sanchéz, ocorrido há 22 anos, tem recebido através do Centro para a Acção Legal em Direitos Humanos (CALDH) em Rabinal, Baja Verapaz, ameaças de morte escritas à mão e cheias de erros ortográficos intencionais. A última foi recebida dia 1º de agosto último. Além do testemunho, também foram ameaçados acompanhantes estrangeiros e o porta-voz do CALDH, Miguel Angel Albizures. Tal ameaça se estende às organizações e defensores de direitos humanos, que estão denunciando os fatos acontecidos há 22 anos. Os membros do CALDH e as testemunhas de massacres cometidos nos anos 80 e os julgamentos que correm contra o Alto Comando do general Rios Montt estão submetidos a uma guerra psicológica com a finalidade de evitar as denúncias e a continuidade dos processos pendentes, tanto no Ministério Público, como na Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Quinta-feira passada, dia 29, chamadas telefônicas advertiram sobre a colocação de uma bomba na sede do CALDH, onde aumentou o rumor sobre uma possível guerra psicológica contra os membros da instituição. O CALDH também exigiu do Governo da Guatemala que garanta a segurança e a vida das testemunhas dos massacres cometidos na época do general Rios Montt, assim como a segurança dos defensores de direitos humanos e as sedes de suas organizações." [notícia completa]

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