quinta-feira, outubro 14, 2004

Comandante israelita suspenso por matar menina palestiniana

No Diário Digital: "O comandante israelita da companhia Guivati, acusado de disparar e dar o tiro de misericórdia à rapariga palestiniana Iman al Hams, de 13 anos, em Rafah (Gaza), foi suspenso do cargo até serem concluídas as investigações sobre o caso. Entretanto, uma palestiniana de 11 anos morreu ao ser atingida quando se encontrava numa aula numa escola gerida pela ONU em Jan Yunes. O Comando Sul do Exército de Israel tinha decidido manter no cargo o militar, mas na noite de terça-feira decidiu afastá-lo. Iman al Hams, de 13 anos, foi crivada de balas na terça-feira por soldados da Brigada Guivati destacados no posto de controlo de Guirit, no extremo sul da Faixa de Gaza. Segundo fontes palestinianas, Al Hams perdeu-se na manhã de terça-feira quando se dirigia para a escola, devido a um forte nevoeiro, seguindo por engano por uma estrada que conduz a um posto militar israelita. O corpo da rapariga foi encontrado com uns 20 disparos de bala e a polémica em Israel centra-se na actuação do comandante da companhia depois de a menina ter sido atingida. As suspeitas agravaram-se depois de, num relatório divulgado pelo diário israelita Yediot Aharonot, os soldados da companhia afirmarem que o seu comandante, que primeiro participou no ataque de longe, se aproximou da menina, esvaziou o carregador no seu corpo e a seguir disparou o tiro da misericórdia «para confirmar a sua morte». Entretanto, uma outra menina palestiniana, de 11 anos, morreu esta quarta-feira depois de ser atingida numa aula, numa escola da ONU, por disparos do exército israelita campo de refugiados de Jan Yunes." [notícia completa]

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