Mulheres jornalistas são vítimas de abuso sexual na cobertura da guerra

No PÚBLICO: "As mulheres repórteres de guerra sofrem a falta de segurança comum a qualquer jornalista nessas situações, mas também têm sido vítimas de abusos sexuais. Um inquérito efectuado pelo International News Safety Institute (INSI), divulgado ontem, em Vilamoura, revela que mais de metade das jornalistas inquiridas foram vítimas de assédio sexual e parte significativa foram mesmo abusadas sexualmente. O estudo, dirigido a mais de 150 mulheres a trabalhar "na linha da frente" dos conflitos armados, concluiu que "um grande número" das repórteres sofreu "ataques físicos ou intimidações, durante a cobertura de conflitos". Ao inquérito responderam 31 jornalistas. Dessas, 55 por cento queixaram-se que foram vítimas de assédio sexual e quase sete por cento falaram mesmo em abuso sexual." [notícia completa]