sábado, janeiro 08, 2005
EUA julgam membro do Ku-Klux-Klan
No Diário de Notícias: "Edgar Ray Killen foi ontem presente ao tribunal do Condado de Neshoba, Mississippi, nos Estados Unidos, acusado de três assassínios cometidos há 40 anos por motivos racistas. Para a maioria, é uma oportunidade de «limpar» a imagem do Mississippi, ainda hoje visto como o centro da xenofobia nos EUA e território do Ku-Klux-Klan (KKK); outros esperam que finalmente seja feita justiça. Mas o irmão de uma das vítimas acha antes que se trata de um jogo para ilibar certos implicados que hoje ocupam lugares de destaque no Estado. Em 1964 vivia-se o auge da luta pelos direitos direitos civis nos EUA, com o Sul branco a utilizar o terror para evitar o registo de eleitores negros e o Norte, liberal, a promover a igualdade racial. Em Maio desse ano, um activista negro, James Earl Chaney, de 21 anos, conseguiu convencer os responsáveis pela igreja metodista Mount Zion a deixarem Michael Schwerner, de 24 anos, branco e director de uma confederação de organizações igualitárias de Nova Iorque, falar à congregação. Na noite de 16 de Junho, os Cavaleiros Brancos do KKK incendiavam a igreja." [notícia completa]
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