segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Bolívia: Aumentam pressões sobre ex-presidente acusado de genocídio

Na ADITAL: "A caçada ao ex-presidente boliviano Gonzalo Sánchez de Lozada está mais forte. Acusado de responsabilidades diretas e indiretas pelos acontecimentos de outubro de 2003, que deixou, como saldo, 60 mortos, entre civis e militares, e 151 feridos por impactos de bala, em manifestações a favor do gás, nas cidades de La Paz e El Alto, agora é imputado, formalmente, por genocídio. Ele, junto com outros 13 ex-ministros considerados cúmplices, segundo a Procuradoria Geral da República. A etapa preparatória do julgamento deve ser concluída nos próximos seis meses. A imputação formal contra o ex-presidente e seus ex-ministros, que será apresentada no dia 20 de março ante a Corte Suprema, se sustenta no Decreto Supremo 27209, pelo qual o gabinete ministerial autorizou as Forças Armadas da Nação o "uso da violência para reprimir a convulsão social". A Procuradoria quer uma pena máxima de detenção de 20 anos. Também foi reiterado o pedido de hipoteca legal dos bens dos 16 acusados, algo que a Corte Suprema havia rejeitado enquanto não se produziam as imputações. A medida afeta 10 propriedades de Lozada - residente nos Estados Unidos - e de quem foi seu ministro de Governo, Carlos Sánchez Berzaín. Os bens estão avaliados em cerca de 100 mil dólares cada um, disse a imprensa local." [notícia completa]

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