quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Ex-chefe de Estado da Bolívia acusado de genocídio
No PÚBLICO: "O antigo Presidente boliviano Gonzalo Sanchéz de Lozada e dois dos seus ministros, Carlos Sánchez Berzaín (Defesa) e Yerko Kukoc del Carpio (Interior), foram segunda-feira formalmente acusados de genocídio pela Procuradoria-Geral da República, quatro meses depois de o Congresso ter decidido julgá-los por envolvimento na morte de pelo menos 58 manifestantes em Outubro de 2003. Os outros 13 ministros de Sanchéz de Lozada, pertencente a uma das famílias mais importantes da Bolívia, foram acusados de cúmplices na forma sangrenta como as forças de segurança reprimiram as manifestações contra os planos governamentais de exportação de gás natural através do Chile, um inimigo tradicional. O documento de 35 páginas entregue no Supremo Tribunal de Justiça, que funciona na cidade de Sucre, sublinha que o Presidente era o comandante das Forças Armadas daquela nação sul-americana e, como tal, é responsável por tudo o que aconteceu em Outubro de 2003. Além dos 58 mortos, outras 151 pessoas ficaram feridas. Registaram-se também avultados estragos em edifícios e estradas. Sanchéz de Lozada e aquele que foi o seu ministro da Defesa encontram-se como refugiados nos EUA desde 17 daquele mês, quando o Governo teve de se demitir devido à vaga de manifestações violentas em La Paz, a capital, e na vizinha cidade de El Alto." [notícia completa]
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário