Pauline Nyiramasuhuko, primeira mulher acusada de genocídio

No Diário Digital: "Pauline Nyiramasuhuko, ex-ministra para os Assuntos da Mulher da Família ruandesa, é a primeira mulher a ser acusada de genocídio e de crimes contra a humanidade num tribunal internacional. A sua advogada, a canadiana Nicole Bergevin, que iniciará nos próximos dias a defesa no Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), com sede em Arusha, na Tanzânia, afirmou esta segunda-feira que a sua cliente tem sido alvo de uma campanha mediática que a «despojou da sua dignidade e humanidade». «O mundo refere-se a ela como a "ministra da violação" e como uma mulher sem qualquer sentimento», disse a advogada, que prometeu provar que Nyiramasuhuko não participou no genocídio ruandês de 1994, no qual morreram mais de 800.000 tutsis e hutus moderados, segundo dados das Nações Unidas." [notícia completa]