PJ diz que mãe de Joana «quis suicidar-se» e caiu pelas escadas

No PÚBLICO: "A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (PJ) vai proceder criminalmente contra dois jornalistas - do Expresso e do Correio da Manhã - e ainda contra Leonor Cipriano, a mãe da menina algarvia que está dada como desaparecida há mais de seis meses e que supostamente terá sido assassinada. Em conferência de imprensa realizada ontem em Lisboa, os dirigentes da associação (ASFIC) adiantaram que vão processar as três pessoas por crimes de difamação, violação do segredo de justiça e coacção grave. Em causa estão eventuais agressões físicas de que terá sido alvo a mãe de Joana, Leonor Cipriano, quando, na noite de 14 de Outubro e madrugada do dia seguinte do ano passado, foi conduzida às instalações da PJ, em Faro, à guarda de sete investigadores da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB). As alegadas agressões foram denunciadas pela mãe de Joana ao Expresso, que ilustrou duas peças jornalísticas (a 26 de Fevereiro e 2 de Março) com fotografias de Leonor Cipriano, presa preventivamente no Estabelecimento Prisional de Odemira. O texto dizia que Leonor teria sido "espancada a socos, pontapés e bofetadas durante horas, por vários elementos da PJ que queriam que ela confessasse que matou a filha". [notícia completa]