No dia 18 de Dezembro Aminetu Haidar foi autorizada a viajar de regresso ao Sahara Ocidental num avião privado, após ter sido informada pelas autoridades espanholas que tinha sido alcançado um acordo com as autoridades marroquinas. O passaporte da activista foi devolvido por Marrocos à chegada.
Aminatou Haidar esteve em greve de fome durante mais de um mês depois de ter sido impedida de entrar no Sahara Ocidental, de onde é natural, pelas autoridades marroquinas.
Em Portugal um grupo de organizações da Sociedade Civil, entre as quais a Amnistia Internacional, realizaram várias acções de sensibilização para a situação, incluindo a circulação de uma carta aberta e a realização de duas vigílias onde os participantes apelaram ao Reino de Marrocos para que deixasse a cidadã Aminetu Haidar regressar à sua terra e à sua família.
Aminetu afirmou à Amnistia Internacional que o seu regresso significava “uma vitória para os direitos humanos e para a justiça”. No início de 2010, Aminetu enviou um agradecimento a todos quantos participaram nas acções pelo seu regresso. Deixamos aqui o texto original e a respectiva tradução.
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