Juan Tomás Laurel, um escritor e académico da Guiné Equatorial, declarou-se hoje de manhã em greve da fome contra os atropelos aos direitos humanos e a impunidade no seu país. Anunciou-o na sua página do Facebook - http://www.facebook.com/home.php#!/juantomas.avilalaurel.
A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 adoptou há vários meses três casos de prisioneiros de consciência guineo-equatorianos. Dois dos adoptados, Marcelino Nguema Esono y Santiago Asumu, foram libertados. Mas sete outros - Gerardo Mangue Offeso, Cruz Obiang Ebele, Emiliano Esono Micha, Gumersindo Ramírez Faustino e Juan Ecomo Ndong, e ainda Florencio Elá Bibang e Antimo Edú, continuam detidos. A greve de fome de Juan Laurel, um intelectual de reputação internacional e um crítico do regime do general Teodoro Obiang Nguema, espelha a situação dos direitos humanos naquele país africano, cujo líder assumiu recentemente a chefia da União Africana e pretende ser reconhecido pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
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