Na TSF: "O presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, defendeu a entrada imediata da Guiné Equatorial na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), ao discursar no parlamento de Cabo Verde. O dirigente timorense defendeu que a CPLP não deve demorar mais a acolher a Guiné Equatorial e expressou o apoio do seu país a esta adesão. «A nossa organização não deve demorar mais a acolher no seio o único país de língua espanhola no continente africano, cuja história se cruza com as nossas. Neste sentido, Timor-Leste encoraja a Guiné Equatorial a aderir à CPLP, como é desejo deste país irmão da África», disse." (Notícia integral)
Nota:
A Amnistia Internacional Portugal - Grupo 19 adoptou e conseguiu ver libertados desde o ano passado dez prisioneiros de consciência na Guiné Equatorial. Participou ainda em várias iniciativas públicas para condicionar a adesão deste país africano de língua oficial castelhana à CPLP enquanto ele não cumprir com os estatutos da comunidade de língua oficial portuguesa no tocante à democracia e ao respeito pelos direitos humanos. A AI Portugal aguarda, aliás, garantias neste sentido, atempadamente pedidas. E não vai mudar de posição.
1 comentário:
"na realidade, desde 2004, quando Obiang solicitou a integração da Guiné Equatorial como Estado membro na CPLP, o seu regime não deu sinais de mudanças significativas. Ao contrário, em Maio 2008, dois anos depois da admissão da Guiné Equatorial com primeiro observador associado da CPLP e dois meses antes de Obiang ter participado na Cimeira em Lisboa, o PDGE e os seus aliados obtiveram 99 dos 100 assentos na Câmara dos Representantes do Povo. Nas eleições presidenciais de Novembro de 2009, Obiang foi reeleito para mais um mandato de sete anos com 95.4% dos votos, um resultado típico de um regime ditatorial." Gerhard Seibert, investigador em Estudos Africanos
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