quinta-feira, novembro 17, 2011

A Amnistia Internacional mobiliza-se contra novo desalojamento forçado na China


Cerca de mil lares incorrem num novo desalojamento forçado numa comunidade de Pequim, na China. Ajuda a Amnistia Internacional a travar o processo.

Os desalojamentos forçados são prática corrente no país. Milhares de pessoas foram obigadas a abandonar as suas casas para que fosse construída a Cidade Olímpica da capital chinesa. Outras milhares foram expulsas para a construção da Exposição de Xangai. A maioria ficou sem um tecto onde se abrigar. Os que tentaram protestar e defender os lugares de habitação foram presos e condenados a longos anos de prisão por "provocar desacatos e procurar problemas" ou outras acusações igualmente absurdas.

Liulangzhuan, a comunidade ameaçada, com cerca de 1000 lares, situa-se em Pequim. Os residentes em risco de desalojamento afirmam que não foram consultados e estão a pedir às autoridades que se reúnam com eles. Também consideram que as indemnizações propostas são insuficientes.

A Amnistia Internacional está a tentar evitar estes desalojamentos, através de várias acções. Uma delas consiste em exprimir a nossa solidariedade para com a comunidade.

1. Desenha ou faz uma colagem que represente uma casa, numa folha em tamanho de postal, e por baixo escreve: No to forced evictions in Liulangzhuang/Não aos despejos forçados em Liulangzhuang
2. Assina no final.
3. Envia o desenho ou colagem, digitalizada, via email, para boletim@amnistia-internacional.pt até ao dia 28 de Novembro.


Os desenhos/colagens em cartão do tamanho de um postal serão enviados para o escritório da Amnistia Internacional em Hong Kong. Pretende-se que cada família de Liulangzhuang receba pelo menos um postal, e, como são muitas pessoas, precisamos de milhares de postais.

A comunidade poderá usá-los como meio de pressão perante as autoridades chinesas.

Co-Grupo da China

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