“Batemos em retirada, saiam daqui”, gritou nesta quarta-feira um rebelde para os repórteres da Reuters quando estes chegavam ao bairro de Saladino. Outros combatentes gritavam para walkie talkies frases como: "O Exército entrou, o exército entrou". Assim abandonaram os rebeldes Aleppo, cidade do Norte da Síria fustigada pelas forças governamentais. A guerra continua, com todo um cortejo de abusos dos direitos humanos, incluindo a morte em massa de civis. A foto de satélite, publicada pela Amnistia Internacional, documenta a violência do ataque aéreo governamental. A sanha do exército não vem conhecendo nem género nem idade. Pelo meio, a arte síria chora a morte de um dos seus filhos, o escultor Wael Issa Kaston, um paladino da liberdade das mulheres, detido, torturado e morto.
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