quarta-feira, julho 02, 2003

AI: Polícia de Timor é incapaz de manter lei e ordem

A Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) permanece "frágil e subdesenvolvida", carecendo de formação, meios e equipamento e por isso impossibilitada de manter a lei e a ordem no país, considera a Amnistia Internacional.
Num relatório divulgado ontem, a AI afirma que as fragilidades com que se depara a polícia timorense a impossibilitam de fazer cumprir de forma adequada os padrões internacionais de direitos humanos em Timor-Leste. A AI aponta "graves falhas" na resposta policial aos distúrbios que ocorreram no ano passado nas duas maiores cidades timorenses, que resultaram na morte de três pessoas e no ferimento de dezenas de outras. O relatório da AI acusa a ONU, responsável pelo estabelecimento da polícia timorense, de não ter conseguido criar um serviço policial "credível, profissional e imparcial". Mas apesar dos problemas actuais, a AI considera haver ainda "uma janela de oportunidade" para evitar que as deficiências se cristalizem.
Relatório integral (em inglês): "The Democratic Republic of Timor-Leste: A new police service: a new beginning"

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