sexta-feira, junho 04, 2004
AI acusa China de ainda deter e perseguir pessoas por Tiananmen
No Diário Digital: "A Amnistia Internacional (AI) advertiu esta quinta-feira que as autoridades chinesas continuam a deter e a perseguir numerosas pessoas por terem estado ligadas aos protestos de Tiananmen, em Pequim, 15 anos depois da chacina perpetrada pelo exército entre os manifestantes que exigiam democracia no país. Quinze anos depois dos acontecimentos continuam presas dezenas de pessoas, acrescentou a AI em comunicado. Na noite de 3 para 4 de Junho de 1989, o exército chinês entrou com tanques na praça de Tiananmen para reprimir as manifestações que tinham começado na capital da China (e que se estenderam a outras importantes cidades e províncias de todo o país) para pedir ao governo o fim da corrupção e reclamar a democracia e outros direitos políticos e sociais. No trajecto, tropas mataram centenas de civis desarmados. Posteriormente, dezenas de milhares de pessoas foram detidas em todo o país. Segundo a organização, não foi aberta qualquer investigação sobre as mortes e detenções que se registaram na sequência das manifestações. A AI possui dados de mais de 50 pessoas que crê que continuam na prisão por participarem nos protestos. Este número - assegura a AI - não é mais que uma parte do número real, que as autoridades nunca revelaram." [notícia completa]
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