quinta-feira, dezembro 16, 2004
Dirigente do SOS Racismo Fala de «Esquadrões da Morte»
No PÚBLICO: "O dirigente do SOS Racismo, José Falcão, e o advogado que representa dois angolanos alegadamente agredidos pela PSP, em Outubro de 1995, no Bairro Alto (Lisboa) admitiram ontem, na segunda audiência do julgamento, que, à data dos factos, pudessem existir grupos de pessoas que actuavam como "esquadrões da morte". A resposta afirmativa de José Falcão ao advogado Paulo Penedo visava directamente os três agentes da PSP arguidos no processo. O dirigente do SOS Racismo contou em tribunal que, a 12 de Outubro de 1995, depois de ter comparecido na esquadra das Mercês para, supostamente, apresentar queixa contra um polícia que o terá pontapeado, acabou por entrar no edifício à segunda tentativa, após, disse, voltar a ser esmurrado por outro guarda. José Falcão, responsável pelas participações contra os três polícias, afirmou ainda que, no interior da esquadra, os agentes não só o agrediram a si, mas também a um angolano de nome Adérito. Este terá sido uma das cinco pessoas que, na noite dos desacatos, terão sido conduzidas às instalações policiais para identificação. Três delas (Adalberto Costa, Fernando Coche e a portuguesa Maria Amélia Gomes) vieram a ser constituídos arguidos." [notícia completa]
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