Um ex-comandante de milícias do enclave timorense de Oecusse foi hoje condenado, pelo painel de crimes graves do Tribunal de Díli, a sete anos de cadeia por crimes contra a humanidade cometidos em Timor- Leste em 1999.
Quelo Mauno (também conhecido por Agostinho Atolan), de 42 anos, era responsável da milícia Sakunar na aldeia de Naetuna, perto do posto fronteiriço de Passabe. Foi detido em Novembro de 2002 e acusado formalmente do assassínio de Domingos Kolo, esfaqueado até à morte depois de ter sido capturado numa operação de elementos da Sakunar.
Segundo a LUSA, os juizes Sylver Ntukamazina (Burundi), Francisco Florit (Itália) e Maria Natércia Gusmão Pereira (Timor-Leste), reconheceram que o arguido admitiu a culpa e que, por isso, a pena normal de 14 anos por um crime deste tipo seria reduzida para a pena de sete anos de cadeia. O caso só agora foi concluído porque até recentemente faltavam juizes nos painéis de crimes graves do Tribunal de Díli.
Fonte: LUSA
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