segunda-feira, fevereiro 20, 2012
Mais de 10 mil casos de violência doméstica em 2011
No DN: "O distrito judicial de Lisboa registou 10.416 casos de violência doméstica em 2011 e 159 casos de violência na comunidade escolar, refere o relatório anual da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). O documento dá também conta de 127 casos de violência contra idosos, sete contra profissionais de saúde, 36 inquéritos relacionados com violência contra deficientes e 374 crimes contra crianças, mas não de natureza sexual." (Notícia completa)
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Novo cardeal diz que se deve dar mais valor à mulher em casa
No Público: "Manuel Monteiro de Castro é um dos 22 novos cardeais aos quais Bento XVI vai entregar, neste sábado, os anéis e os barretes cardinalícios. Nesta sexta-feira, o clérigo português surge em duas entrevistas a defender que o Governo deveria apoiar mais as famílias, para que a mulher pudesse ficar em casa e “aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, a educação dos filhos”. Em entrevista ao Correio da Manhã, Monteiro de Castro afirma que “o maior problema de Portugal” é o “pouco apoio que o Estado dá à família”. “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”, sustenta." (Notícia completa)
Comentário
Ele há pessoas cuja função essencial deveria ser estarem caladas!
BLOG19
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Ele há pessoas cuja função essencial deveria ser estarem caladas!
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quinta-feira, fevereiro 16, 2012
HRW y AI reclaman la "liberación inmediata" del responsable de DDHH de CPDS, Wenceslao Mansogo
Na Europapress: "Las prestigiosas organizaciones internacionales Human Rights Watch (HRW) y Amnistía Internacional (AI) han reclamado la "liberación inmediata" del máximo responsable de Derechos Humanos de la formación opositora ecuatoguineana Convergencia para la Democracia Social (CPDS), Wenceslao Mansogo." (Notícia completa)
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
"Lampedusa" no dia 17 na Casa de Teatro
As reacções desencadeadas perante as crescentes notícias sobre naufrágios, o consequente número de mortos, repatriações, histórias incríveis de sobrevivência, constituem o material de trabalho de Lampedusa, a mais recente produção da Utopia Teatro, espectáculo dirigido por Susana C. Gaspar que sobe ao placo dia 17 de Fevereiro, na Casa de Teatro de Sintra.
“Este é um trabalho necessariamente enformado pela visão crítica de cidadãos de uma Europa que brilha aos olhos de quem parte de África”, afirma Susana C. Gaspar. “Cruzando diferentes narrativas sobre a ilha, incluindo o nosso próprio diário de viagem a Lampedusa, propomos uma reflexão performativa sobre alguns conceitos tangenciais a este tema: identidade, território e fronteiras.”
Lampedusa é o resultado de uma criação colectiva/colaborativa levada a cabo ao longo de vários meses, durante os quais a equipa criativa recolheu notícias, vídeos, reportagens, fotografias e mapas sobre o território e os eventos em causa, material documental que a equipa trabalhou com a intuição, espontaneidade e em work in progress. O guião do espectáculo surgiu deste processo, por meio de improvisações, escrita criativa e discussões em torno destes materiais, bem como do diário de viagem a Lampedusa que dois actores do elenco empreenderam.
Utopia Teatro
Irão decide banir execuções por apedrejamento
No Público: "O Irão alterou o seu código penal para deixar de executar sentenças de morte por apedrejamento e banir a pena de morte para menores condenados em tribunal." (Notícia completa)
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
Chimes of Freedom em celebração dos 50 anos da Amnistia Internacional
Hoje, dia 13 de Fevereiro é lançada, em Portugal, uma compilação de quatro álbuns que reúnem 76 temas de Bob Dylan reinterpretados por mais de 80 artistas, para assinalar os 50 anos da Amnistia Internacional. ‘Chimes of Freedom’, editado pela Universal Record, conta, por exemplo, com a participação de cantores como Sting, Jeff Beck, Seal, Adele, Johnny Cash e Diana Krall.
Amnistia Internacional Portugal
domingo, fevereiro 12, 2012
A questão da Guiné Equatorial debatida de novo em Lisboa
A ditadura de Teodoro Obiang e o desejo de a Guiné Equatorial passar do estatuto de observador associado ao de membro de pleno direito da CPLP foram ontem à noite debatidos em Lisboa por dezenas de pessoas, no Centro InterculturaCidade, dirigido por um activista de movimentos cívicos, Mário Alves.
A partir de uma sugestão do catedrático Eduardo Costa Dias, a antropóloga Yolanda Aixelá Cabré, da Institució Milà i Fontanals, de Barcelona, a sua colega portuguesa Ana Lúcia Sá, João Curvêlo, do ISCTE, e Fernando Sousa, da Amnistia Internacional, partilharam a condução dos trabalhos com o escritor guinéu-equatoriano Juan Tomás Ávila, que já esteve em greve da fome contra a ditadura que há 32 anos é dirigida no seu país por Teodoro Obiang Nguema.
O catedrático alemão Gerhard Seibert e uma série de outros intervenientes alertaram para o contrasenso de a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa admitir no seu seio um país onde este idioma só existe no papel (e não na prática) e onde, ainda por cima, não se respeitam os direitos humanos.
Foi tónica geral de diversas intervenções a de que, ao aceitarem as pretensões de Obiang, países como Angola e o Brasil só estão a pensar na oportunidade de negócio, não se preocupando muito com a corrupção, o centralismo e a falta de liberdade política num território que é rico em petróleo e que já foi uma colónia espanhola, depois de por lá terem andado portugueses.
Tendo em conta que o medo domina na Guiné Equatorial, onde desde a independência, há 42 anos, nunca se soube o que fosse uma democracia, predominou na assistência o receio de que a próxima cimeira da CPLP, em Julho, na cidade de Maputo, oficialize a filiação plena desse país, cujo ditador assim ficaria com mais trunfos na cena internacional para se revestir com um manto de credibilidade.
Em 2008, quando o caso foi apresentado numa cimeira da organização, em Lisboa, vozes tão altas como as de Seibert, do Professor Eduardo Lourenço, de Ana Gomes, de Luísa Teotónio Pereira e da Amnistia Internacional conseguiram fazer com que a candidatura ficasse em suspenso, tal como o ficou depois na conferência de há dois anos em Luanda. Mas teme-se agora que a diplomacia portuguesa, que tanta importância dá à vertente económica, não consiga resistir por mais tempo a toda a força do petróleo de Angola e da Guiné Equatorial.
Cada um deles com 32 anos no poder, Teodoro Obiang e José Eduardo dos Santos, seguidos de perto pelo zimbabweano Robert Mugabe, são os decanos dos autocratas africanos, instituindo-se como protótipos de um estilo de governação que as novas gerações não querem tolerar.
A partir de uma sugestão do catedrático Eduardo Costa Dias, a antropóloga Yolanda Aixelá Cabré, da Institució Milà i Fontanals, de Barcelona, a sua colega portuguesa Ana Lúcia Sá, João Curvêlo, do ISCTE, e Fernando Sousa, da Amnistia Internacional, partilharam a condução dos trabalhos com o escritor guinéu-equatoriano Juan Tomás Ávila, que já esteve em greve da fome contra a ditadura que há 32 anos é dirigida no seu país por Teodoro Obiang Nguema.
O catedrático alemão Gerhard Seibert e uma série de outros intervenientes alertaram para o contrasenso de a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa admitir no seu seio um país onde este idioma só existe no papel (e não na prática) e onde, ainda por cima, não se respeitam os direitos humanos.
Foi tónica geral de diversas intervenções a de que, ao aceitarem as pretensões de Obiang, países como Angola e o Brasil só estão a pensar na oportunidade de negócio, não se preocupando muito com a corrupção, o centralismo e a falta de liberdade política num território que é rico em petróleo e que já foi uma colónia espanhola, depois de por lá terem andado portugueses.
Tendo em conta que o medo domina na Guiné Equatorial, onde desde a independência, há 42 anos, nunca se soube o que fosse uma democracia, predominou na assistência o receio de que a próxima cimeira da CPLP, em Julho, na cidade de Maputo, oficialize a filiação plena desse país, cujo ditador assim ficaria com mais trunfos na cena internacional para se revestir com um manto de credibilidade.
Em 2008, quando o caso foi apresentado numa cimeira da organização, em Lisboa, vozes tão altas como as de Seibert, do Professor Eduardo Lourenço, de Ana Gomes, de Luísa Teotónio Pereira e da Amnistia Internacional conseguiram fazer com que a candidatura ficasse em suspenso, tal como o ficou depois na conferência de há dois anos em Luanda. Mas teme-se agora que a diplomacia portuguesa, que tanta importância dá à vertente económica, não consiga resistir por mais tempo a toda a força do petróleo de Angola e da Guiné Equatorial.
Cada um deles com 32 anos no poder, Teodoro Obiang e José Eduardo dos Santos, seguidos de perto pelo zimbabweano Robert Mugabe, são os decanos dos autocratas africanos, instituindo-se como protótipos de um estilo de governação que as novas gerações não querem tolerar.
Cruz Vermelha faz hoje 147 anos e lembra os desafios constantes
No Público: "A Cruz Vermelha Portuguesa comemora neste domingo 147 anos, mas como “a ocasião não é para ostentações”, o programa deste ano é “modesto” e com as atenções viradas para o envelhecimento activo, tema do Ano Europeu 2012." (Notícia completa)
sábado, fevereiro 11, 2012
Sem palavras não há liberdade
Amnistia Internacional quer libertar 155.000 palavras e promover a liberdade de expressão no Médio Oriente e Norte de África. [...] No dia 11 de fevereiro assinala-se o Dia de Ação Global sobre as manifestaçãoes no Médio Oriente e Norte de África. Neste dia, tal como aconteceu há mais de um ano, queremos dar voz a estes manifestantes e amplificar a sua mensagem através das redes sociais.
Neste contexto, a Amnistia Internacional Portugal criou o projeto Freedom Dictionary, que irá libertar palavras que estão presas pela censura. O projecto consiste na criação de um dicionário, composto por 155.000 palavras que serão libertadas pelas pessoas através da internet. Para participar no projeto, basta entrar no site www.freedomdictionary.org, escolher uma palavra para libertar e partilhar nas redes sociais. Cada pessoa poderá libertar apenas uma palavra e esta ficará associada ao seu nome, dando os merecidos créditos ao “redentor”.
No dia 3 de maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o projecto chega ao fim. Serão impressas 11 cópias do dicionário e enviadas para 11 países onde as revoluções ainda estão a decorrer (Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Egito, Iémen, Irão, Iraque, Líbia, Marrocos, Síria e Tunísia). No dicionário impresso, as pessoas poderão também saber quem libertou cada palavra. As palavras que não forem libertadas, não constarão no dicionário final e no seu lugar ficará um espaço em branco.
O conceito criativo é da agência de publicidade TORKE e foi desenvolvido e implementado em parceria com a WIZ Interactive. O projecto conta o apoio do Público, TSF, Antena 1 e Antena 3.
Amnistia Internacional Portugal
Neste contexto, a Amnistia Internacional Portugal criou o projeto Freedom Dictionary, que irá libertar palavras que estão presas pela censura. O projecto consiste na criação de um dicionário, composto por 155.000 palavras que serão libertadas pelas pessoas através da internet. Para participar no projeto, basta entrar no site www.freedomdictionary.org, escolher uma palavra para libertar e partilhar nas redes sociais. Cada pessoa poderá libertar apenas uma palavra e esta ficará associada ao seu nome, dando os merecidos créditos ao “redentor”.
No dia 3 de maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o projecto chega ao fim. Serão impressas 11 cópias do dicionário e enviadas para 11 países onde as revoluções ainda estão a decorrer (Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Egito, Iémen, Irão, Iraque, Líbia, Marrocos, Síria e Tunísia). No dicionário impresso, as pessoas poderão também saber quem libertou cada palavra. As palavras que não forem libertadas, não constarão no dicionário final e no seu lugar ficará um espaço em branco.
O conceito criativo é da agência de publicidade TORKE e foi desenvolvido e implementado em parceria com a WIZ Interactive. O projecto conta o apoio do Público, TSF, Antena 1 e Antena 3.
Amnistia Internacional Portugal
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
MNE realizou "várias ações" para evitar execução de cidadão português China - Amnistia
Na Lusa: "O Ministério dos Negócios Estrangeiros português já realizou "várias ações diplomáticas" no sentido de evitar que o cidadão português de etnia chinesa Lau Fat-wai seja executado na China, disse hoje à agência Lusa Teresa Nogueira da Amnistia Internacional (AI)." (Notícia completa)
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Sudão: Denunciada compra de armas russas e chinesas para cometer violência
Na Angop: "As balas de fabrico chinês e aviões comprados na Rússia são usados para continuar a cometer as violações dos direitos humanos na região sudanesa de Darfur, apesar de um embargo de armas, denunciou hoje (quinta-feira) a Amnistia Internacional." (Notícia completa)
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
Uganda vai debater pena de morte para homossexuais
No Diário Digital: "A polémica lei anti-homossexuais proposta por um deputado ugandês em 2009 será revista no Parlamento do país africano, incluindo algumas remodelações, como a comutação da pena de morte pela prisão perpétua. ´Se for aprovada, representará um duro golpe para os direitos humanos de todos os ugandeses de qualquer orientação sexual´, disse, em comunicado, Michelle Kagari, da divisão africana da Amnistia Internacional. ´É alarmante e decepcionante que o Parlamento de Uganda debata a minuta outra vez. Queremos que a proposta seja rejeitada na sua totalidade. Não devemos legislar sobre o ódio´, acrescentou Kagari. (Notícia completa)
Amnistia Internacional insta a Rússia a não bloquear os esforços para pôr termo às atrocidades na Síria
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Declaração Universal dos Direitos Humanos - XXX
Artigo 30
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
domingo, fevereiro 05, 2012
Las relaciones de género en el trabajo productivo y reproductivo - Um manual para os media
"La crisis económica y fi nanciera internacional, los millones de puestos de trabajo perdidos y la caída en la pobreza extrema de millones de mujeres y hombres en los países más pobres han agravado a extremos inusitados los desequilibrios que la globalización introdujo en el mercado laboral: desregulación, precarización, informalidad, caída salarial y pérdida de derechos y garantías legales. [...] La agencia de internacional de noticias IPS (Inter Press Service) ha dedicado desde hace muchos años atención específi ca y sistemática a la cobertura periodística de los temas relacionados con los derechos de las mujeres, a la denuncia de toda forma de discriminación de género y a la incorporación de la perspectiva de género en todos los niveles de su trabajo editorial. El manual que presentamos a continuación, producido en el marco del proyecto Comunicación para el cambio. Voz, visibilidad e impacto para lograr el equilibrio de género y financiado por el Fondo MDG3 del gobierno de Holanda, es parte de ese esfuerzo global." (Ler manual)
sábado, fevereiro 04, 2012
Declaração Universal dos Direitos Humanos - XXIX
Artigo 29
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Brasil deve proteger milhares de vítimas de desalojamentos forçados
A Amnistia Internacional pede que as autoridades brasileiras atendam com urgência as necessidades de aproximadamente 1.600 famílias que foram deixadas sem teto em consequência de desalojamentos forçados num estabelecimento informal no estado de São Paulo. A expulsão, que teve início na semana passada, foi efetuada sem aviso prévio, quando negociações com os moradores estavam em andamento e sem que fossem disponibilizadas habitações alternativas.
Amnistia Internacional Portugal
Amnistia Internacional Portugal
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
Declaração Universal dos Direitos Humanos - XXVIII
Artigo 28
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Ajude a acabar com os julgamentos injustos no Egito
Apele ao Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) que não julgue civis em tribunais militares. Tal como milhares de egípcios, Amr Abdallah Al-Beheiry ainda aguarda por justiça que, um ano depois da “Revolução do 25 de janeiro” parece mais distante do que nunca.
Amnistia Internacional Portugal
Amnistia Internacional Portugal
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